CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Reunião ordinária da CNCC é realizada na Bahia

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A reunião ordinária da Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC), que precede o 2º Encontro Regional de Negociadores, foi realizada na manhã desta quinta-feira, 18 de abril, na sede da Fecomércio-BA.

“Este é um encontro proveitoso. Precisamos unificar os procedimentos das convenções coletivas, acordos salarias e dissídios coletivos. A discrepância entre as regiões brasileiras podem ocasionar consequências indesejáveis”, afirmou o presidente da federação baiana, Carlos Amaral, que deu início aos trabalhos a pedido do presidente da CNCC e vice-presidente da CNC, José Roberto Tadros.

 

Entre os pontos debatidos na reunião, Guilherme Köpfer, da Divisão Sindical da CNC, falou aos participantes da reunião ordinária sobre o Projeto 12 da CNCC, que trata da criação do Conselho de Negociação Coletiva das Federações do Comércio para, entre outros objetivos, estabelecer uma rede de negociadores nas federações estaduais e nacionais. Os participantes avaliaram, em conjunto, a estrutura, atribuições e funcionamento do órgão. “O objetivo do projeto é implantar, em cada um dos estados, uma comissão, para um intercâmbio cada vez maior de informações entre os grupos”, afirmou Köpfer.

 

Pesquisas conjunturais

 

Ainda na reunião, o diretor executivo da Fecomércio-SC, Marcos Arzua, falou sobre a criação de pesquisas conjunturais, para fornecer dados que possam otimizar a negociação com o setor laboral. “Precisamos encurtar a distância entre trabalhadores e nossa atuação. Um problema nas negociações, na economia do setor, é a baixa produtividade. E esse desafio é nosso – devemos nos balizar em indicadores de produtividade, que nos ofereçam dados segmentados para melhorar nosso desempenho nas tratativas”, disse Arzua.

 

Já Fábio Pina, da Fecomércio SP, apontou que os trabalhadores usam dados na hora de negociar com os empregadores, e que o contrário não acontece de forma eficaz. “Os dados que temos à disposição, como os do IBGE, são um avanço. O IBGE é oficial, mas o Dieese é oficioso. Podemos criar dados próprios, por estados, para termos mais informação à mão”, afirmou Pina.

 

Encerrando a reunião, Roberto Lopes, da Divisão Sindical da CNC, sugeriu, para a próxima reunião ordinária da CNCC, a ser realizada em junho, a troca de relatos entre os representantes de sindicatos e federações das dificuldades encontradas nas negociações juntos aos trabalhadores, ainda a ser avaliada pelo grupo. “O relato das dificuldades nos ajudará a mapear, setorialmente e regionalmente, as soluções e ações para cada necessidade”, concluiu Roberto.

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