CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Estudo traça perfil do varejo de vizinhança brasileiro

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O segmento composto pelos mercados de bairro, ou de vizinhança, respondem por mais de 40% do volume de vendas em alimentos, higiene e limpeza e perfumaria, e vem registrando taxas de crescimento acima do supermercadista nos últimos anos. Eles já somam perto de 65 mil estabelecimentos entre 1 a 4 checkouts. Estes são alguns dados da pesquisa “Mercado de Vizinhança – Uma visão 360 graus do pequeno supermercado”, realizada pela GFK. 

Mesmo com o avanço tecnológico, os mercadinhos de bairro mantêm clientes fiéis em busca de acesso fácil, proximidade, opções de serviços e preços similares aos praticados por grandes redes. A maioria desses comerciantes tem em torno de 40 anos, 70% é de homens, 80% deles não possuem ensino superior e 85% das lojas são familiares. 

Segundo a GFK, o mercado de vizinhança está em crescimento e continuará num ritmo forte por duas principais razões: crescimento da economia nacional, e conveniência para o consumidor. Porém, a pesquisa atenta que há um grande desafio,  estes estabelecimentos precisam se profissionalizar. Um dado ajuda a reforçar esta tese: 18% das lojas não possuem nenhum sistema de gestão.

A pesquisa mostrou também que, com a demanda do consumidor, estes estabelecimentos estão reduzindo a área destinada ao estoque e aumentando a de exposição, para ter à disposição um grande sortimento. A oferta de serviços ao consumidor também cresceu. 

Na média, estas lojas têm quatro funcionários por checkout, e 10% de seu faturamento está direcionado a gastos com folha de pagamento. Apenas um quarto desses comerciantes está preparando seus funcionários para assumir a gestão do negócio.

Fonte: Portal No Varejo/Com adaptações

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